Mensagem pregada pelo pastor Guilherme de Amorim Avilla Gimenez na PIBFLORIPA em 05 de maio de 2024.
SÉRIE: COM JESUS NA CIDADE
TEMA: OS DOENTES DA CIDADE
TEXTO: LUCAS 5:12-26
INTRODUÇÃO
Fotos:
1 – Hospitais (Baía Sul, Caridade, Unimed, Universitário, Regional)
2 – Prédios, casas
3 – Felipe Schimidt ou outra rua do centro cheia de gente
4 – PIBFLORIPA (FACHADA)
A cidade é um lugar de doentes. Do corpo e da alma. Desde a queda do homem lá no Eden a enfermidade é um dos reflexos mais nítidos dos efeitos destruidores do pecado.
Toda vez que falamos sobre a enfermidade pelo viés da fé há pelo menos dois focos para lidar com o tema. Um deles é o foco teológico. É a tentativa de explicar a enfermidade dentro de diferentes contextos. Dependendo da linha teológica aplicada ao raciocínio pode-se desde dizer que se trata de um pecado até falta de fé para a cura. O outro foco é lidar com a enfermidade como Jesus lidou: olhando para o enfermo e sentindo a sua dor. Um enfermo está sofrendo, independente da sua linha teológica ou da sua experiência de fé. Um enfermo quer alívio. Ele não quer uma aula, ele quer acolhimento. Ele não quer pressões teológicas para aceitar sua doença mas sim quer chorar sua dor e compartilhar seu sofrimento.
A AGONIA DOS ENFERMOS E A ESPERANÇA EM JESUS (Versos 12 a 16)
12 – Num povoado, Jesus encontrou um homem coberto de lepra. Quando o homem viu Jesus, prostrou-se com o rosto em terra e suplicou para ser curado, dizendo: “Se o senhor quiser, pode me curar e me deixar limpo”.
13 – Jesus estendeu a mão e o tocou. “Eu quero”, respondeu. “Seja curado e fique limpo!” No mesmo instante, a lepra desapareceu.
14 – Então Jesus o instruiu a não contar a ninguém o que havia acontecido. “Vá e apresente-se ao sacerdote para que ele o examine”, ordenou. “Leve a oferta que a lei de Moisés exige pela sua purificação. Isso servirá como testemunho.”
15 – Mas as notícias a seu respeito se espalhavam ainda mais, e grandes multidões vinham para ouvi-lo e para ser curadas de suas enfermidades.
16 – Ele, porém, se retirava para lugares isolados, a fim de orar.
“Um homem coberto de lepra”
“Prostrou-se com o rosto em terra”
“Suplicou para ser curado”
“Se o senhor quiser, pode me curar e me deixar limpo”
“Jesus estendeu a mão e o tocou”
“Vá e apresente-se ao sacerdote”
“Mas as notícias a seu respeito se espalhavam ainda mais, e grandes multidões vinham para ouvi-lo e para ser curadas de suas enfermidades”
A COMUNIDADE DE FÉ E SEU PAPEL TERAPÊUTICO (Versos 17-26)
17 – Certo dia, enquanto Jesus ensinava, alguns fariseus e mestres da lei estavam sentados por perto. Eles vinham de todos os povoados da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. E o poder do Senhor para curar estava sobre Jesus.
18 – Alguns homens vieram carregando um paralítico numa maca. Tentaram levá-lo para dentro da casa, até Jesus,
19 – mas não conseguiram, por causa da multidão. Então subiram ao topo da casa e removeram uma parte do teto. Em seguida, baixaram o paralítico na maca até o meio da multidão, bem na frente dele.
20 – Ao ver a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Homem, seus pecados estão perdoados”.
21 – Mas os fariseus e mestres da lei pensavam: “Quem ele pensa que é? Isso é blasfêmia! Somente Deus pode perdoar pecados!”.
22 – Jesus, sabendo o que pensavam, perguntou: “Por que vocês questionam essas coisas em seu coração?
23 – O que é mais fácil dizer: ‘Seus pecados estão perdoados?’ ou ‘Levante-se e ande’? 24 – Mas eu lhes mostrarei que o Filho do Homem tem autoridade na terra para perdoar pecados”. Então disse ao paralítico: “Levante-se, pegue sua maca e vá para casa”.
25 – De imediato, à vista de todos, o homem se levantou, pegou sua maca e foi para casa louvando a Deus.
26 – Todos ficaram muito admirados e, cheios de temor, louvaram a Deus, exclamando: “Hoje vimos coisas maravilhosas!”.